MEUS AMIGOS
Eles sumiram como sonrisal na água
como a água da chuva no chão
Não deixaram mágoas
Nem mesmo revelações
Sobrei-me à sós
Enquanto eles riam com cerveja nas mãos
Seguros como nós
Fui parar num vão
Eles entravam em minha casa
E me chamavam de mestre, comandante
Hoje não tenho nem asas
Só uma solidão abundante
Sou vítima de dois pólos
a alegria louca e rouca
a depressão nos polos
e milhares de comprimidos
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