quinta-feira, 8 de dezembro de 2011

Pseudo Revoluções


A corrupção parece um lastro de pólvora, mas nunca provoca explosões finais. Ela perde a batalha, não a guerra. K. teve uma juventude recheada de política. Militou na esquerda, a mesma que acumulou milhares de cifrões no tal do "mensalão". K. ainda teve que engolir as trapaças com as ONGs e o PCdoB, parceiro do PT. K. sabe que nem todos são corruptos. O que mete medo são as situações repetitivas na Educação, na Infra-estrutura, na malha viária, nas rodovias e nos portos, na Segurança Pública. Tudo caminha de forma uniforme: obras paradas, superfaturadas.
K. não acompanha mais o caderno de política dos jornais. Prefere ver o noticiário bizarro. K. ri dos comunistas, dos socialistas como dos neopentecostais. Prometeram revoluções e assumiram poder na sociedade, mas se comportam como os "inimigos". Para cada milagre um envelope com, no mínimo, R$ 50,00.

Nenhum comentário:

Postar um comentário